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COMENTÁRIO AO TEXTO DE CONRADO RAMOS “QUAL LUGAR PARA A INDIGNAÇÃO?”

Por Mauro Mendes Dias

Dialogando com o texto em A voz entre o ódio e a poética da imaginação, de Ramos, este artigo se inicia abordando a dupla função da indicação da indignação, como o terceiro termo que pode ser incluído no ódio, como simbólico, entre o imaginário e o real; inclusão essa permite que o simbólico
opere. A indignação promoveria um gozo diferente do ódio, introduzido pela voz, como vociferações,
que derterminam condições de assujeitamento. A voz poderia ser incluída “entre o ódio e a poética da
indignação” se se considerar que ela, voz, entre no lugar das vociferações sustentadas pelos ódios.
Passando pelos discursos do capitalista, do analista, e do sujeito com o Outro, o artigo introduz possíveis tratamentos, para chegar à instalação do lugar das artes como experiência que permite cultivar os fundamentos da indignação em sua relação com as modalidades de inclusão do sujeito.