Por Mauro Mendes Dias
O conteúdo deste artigo foi apresentado na Mesa “Psicanálise, arte e política, do Encontro Preparatório para o I Congresso da Rede Interamericana de Psicanálise e Política, em 14 de setembro de 2018, no Instituto de Psicologia da USP. Inicia-e pela alienação do sujeito que leva a um discurso reduzido, que recusa diálogos e o próprio desejo do sujeito, conduzindo à eliminação do que vem do Outro. Aborda a implantação dos discursos de salvação e de eleição dos inimigos, tal como praticado no totalitarismo. Dintingue as vociferações em Ionesco do discurso da Psicanálise, e enfatiza a posição e função da voz na sustentação de um discurso. Introduz, então, entendimentos sobre as artes e, sob conceitos de Lacan, a conexão destas com as condições para tratamento das vociferações.