#InstitutoVOX

Leituras Clínicas a partir de voz


Grupo: Maíra Barbosa (coordenador), Camila Issa, Fabio Prado e Julia Fatio.

Início: primeiro semestre de 2022 – em andamento

Esta pesquisa pretende pensar as relações do conceito de voz para psicanálise com a prática clínica, os manejos e sutilezas de sua interação.

Partindo da voz como aquilo que é inaudível, mas que serve de materialidade para o que será sonorizável, a escuta clínica está atravessada por sua presença, produzindo efeitos no dispositivo analítico.

Sabemos que para entrar na linguagem o sujeito precisa aceitar e rejeitar, ao mesmo tempo, a voz do Outro. Essa voz, tomada em sua dimensão da pulsão invocante, traz marcas, que reverberam, e podem retornar no seio da clínica analítica como material para a escuta do inconsciente.

Assim, a voz, por ter compromisso com o dizer e a enunciação, sustenta aquilo que move o endereçamento e, por essa razão, se faz presente tanto do lado do analisando como do analista.

De que forma poderíamos então recolher os efeitos da presença da voz em nossa prática clínica?

Bibliografia:

-MALISKA, M. (2015).  A voz na psicanálise:suas incidências na constituição do sujeito, na clínica e na cultura. Jurá Editora.

-VIVÈS, J. M. (2018). Variações psicanalíticas sobre a voz e a pulsão invocante. Contra capa.

-VIVÈS, J. M. (2018). A voz na clínica psicanalítica. Contra capa.